Não é de hoje que gosto de algumas bandas menos conhecidas e nem tanto de outras que são consideradas as maiores. As vezes pelo nome da música, chama a atenção, e de cara ja seleciono na minha cabeça como a que eu devo ouvir. Isso no tempo dos encartes, pela internet já é um pouco diferente. Mas isso é outra história.
Meu companheiro de banda, Mr. Fabim Gonzalez, apresentou-me o New Model Army em 1997. Ele sempre falava nos nossos papos, (até antes dele entrar para o XioSPork´S) sobre Justin Sullivan, Robert Heaton e principalmente sobre as linhas de baixo da banda. Robert Heaton é um dos melhores bateristas que vi tocar, seja tanto pelo seu estilo nada convencional, como por ajudar Justin a escrever as letras e compor algumas das melhores músicas do NMA.
Nessa época o donos dos citados CD´s era o Flávio, irmão do Fabinho, que pagava a módica quantia de R$60,00 por disco e tinha a discografia completa!!!!! Ele comprava por uma importadora de São Paulo e era o único que eu conhecia que detinha essas perólas. Se para os tempos de hoje é loucura, imagina na decada de 90 pagar esse preço. Hoje com o advento da internet todos podem usufruir de seu repertório. Romantismo a parte, a música é ainda melhor. Como ja disse anteriormente a cozinha da banda foge do convencional, mas o vocal grave e seco de Sullivan sugere aquilo que ele diz: "instintivo".
Pode ser que num primeiro olhar demore para gostar e "digerir" o som. Mas postura de rockeiros os malditos tem de sobra. Reza a lenda que a falta do dente de Sullivan, onde o mesmo auto-extraiu, foi ver "uma cena grotesca onde ele sentiu uma dor no coração tão forte" que suscitou tal comportamento para aplacá-la. Uma vez num show ele levou um choque e disse que viu "a luz branca" onde até escreveu a música "white light". Mas são apenas histórias e histórias a parte:
P.s.: Vou colocar um podcast com uma seleção pessoal minha, por agora fiquem com dois vídeos.
Eu assino embaixo e acredito!!!
Xando Xiospork é crente praticante da Igreja Triangular Esquizofrênica Quadrada do Rock.
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