O TOCA ROCK! foi um evento que aconteceu ontem, dia 16 de outubro, em São José do Rio Preto-SP no REPÚBLICA. Nosso enviado especial, o ex-efermo Hugo Pezatti, nos conta como foi...
HUGO PEZATTI: "Como tantos outros eventos (até mesmo o SWU Brazil (2010) - em breve relato do festival), o TOCA ROCK! teve seus problemas, mas colocando-os na balança o evento não saiu perdendo (e nem ganhando...).
O primeiro incômodo que senti foi a falta de lugar para parar o carro, pois havia muitos já estacionados; por outro lado, isto era bom pois significava que o local estava cheio.
Pagando os 12 reais de portaria, entrei no evento. Havia dois ou três seguranças, um bar que repunha gelo e bebidas (já entendeu?) e 400 pessoas aproximadamente (número não oficial).
Quando entrei, o Pennywise tocado logo de cara pela banda Emla (pelo menos, foi isto que entendi) me animou... Seria um evento das antigas... E foi! A maioria esmagadora (para não dizer total) do evento era composta por uma faixa etária acima dos 20 anos. Isto quer dizer que não vi nenhum emo, salvo uma emazinha na entrada, do lado de fora, com uma calça de lycra preta e tênis nike de cano alto branco com detalhes rosas e verdes-limão. Uma gracinha! Mas totalmente perdida ali. Os vocais da banda Emla estavam baixos. Estranhei, pois o som alugado era o do Podrão e era ele próprio quem estava equalizando os PA's - e pra quem não conhece o trabalho do Podrão, saiba que é bom. Já tive boas experiências com ele equalizando shows da Pronúncia... Pensei em chegar ao Maleita - um dos guitarristas da Emla - para dar o toque, mas me adverti: me julgarão como um velho crítico chato que não entende nada do momento glamuroso de estar no palco como pavões se exibindo para as 'pavoas'. Deixei quieto! Aprendi com o tempo que, aqui em Rio Preto, as pessoas têm os egos muito inflamados e interpretam sugestões como críticas. Não tenho como saber se seria o caso do Maleita (da banda Emla), mas preferi não me arriscar. E por que não falar com o Podrão? Bom, o cara entende pra caralho disso e já devia estar puto com os baixos vocais. Eu não passaria de mais um chato lhe dizendo o que fazer, sendo que ele já estava fazendo o que dava para se fazer... Mas beleza... A Emla representou bem o punk californiano do final do século passado. Foi uma banda que me surpreendeu, pois fazia anos que não escutava esse tipo de som ao vivo.
Fator negativo do evento era o calor! Meu... insuportável! A boa notícia é que se podia sair do evento, tomar um ar, e retornar depois. Porém, para mais eventos ali, será preciso criar estratégias para amenizar este problema - quem se lembrar das principais críticas do Toma-Rock, saberá o que estou dizendo...
A segunda banda foi a M.U.T.E - que misturou a pegada hardcore com o rapcore. Foi a única banda de atitude, pois foi a única que deu a cara tapa, arriscando-se a tocar músicas autorais. Porém, nem tudo é perfeito. A banda M.U.T.E inflamou o repertório com covers dos Raimundos, que foram a maioria de seu set-list. Mas valeu a iniciativa! Parabéns a banda M.U.T.E !
Depois de muitos e longos tempo de espera - para montar os equimentos e instrumentos - no calor úmido do República, a banda Motordrunk entrou em cena. Porém, talvez fosse o caso de se pensar em dois palcos, pois as trocas de bandas estão muito demoradas! Não só por parte das bandas, mas por falta de estrutura mesmo. Casa lotada e músicos carregando instrumentos pra lá e pra cá por falta de um local adequado para as bandas (o famoso backstage) resultou na longa espera entre uma atração e outra. Sabe como é... É exigindo que se chega à qualidade. Basta ver a nossa política. Olha a bosta que ela é. E adivinhem o por que?
Mas voltando a questão dos dois palcos... Ano passado eu presenciei esta experiência no local. Enquanto as bandas do palco principal iam montando seus instrumentos, uma banda cover de White Stripes ocupava o público em um local oposto. Assim, o evento não parava e as bandas do palco principal ganhavam tempo e espaço para se prepararem. Desta maneira, nos próximos eventos o público sairá ganhando - pois terá mais bandas, que inclusive poderiam ser AUTORIAIS (está mais do que na hora...) e as bandas do outro palco ganharão alívio para se prepararem. Isto só tende a melhorar a qualidade do evento - e da propaganda! Cá entre nós... Olha a merda que eu estou fazendo...
Assim que a Motordrunk começou, os vocais de Nasa fizeram jus ao Podrão. Pra mim, ficou claro que, nas outras bandas, o problema não era o som, mas a potência da garganta; o tal do vocal poderoso - muito bem ressaltados pelo experiente Tio Bôra, que mais uma vez me acompanhou em uma empreitada.
Não fiquei até o fim do show da Motordrunk e nem peguei o encerramento do evento - com a banda cover de AC/DC (a AC/DCity). É que, além do calor e o fato de eu estar me recuperando de uma febre, a "mesmice" estava me enchendo o saco. Muda-se o local, muda-se as bandas, mas as músicas e os eventos são os mesmos. Já que o final todo mundo já sabe, gostaria que vocês o escrevessem no 'COMENTÁRIOS'. Qualquer um pode escrever..."
por HUGO PEZATTI
enviado especial da Rádio Canalha
enviado especial da Rádio Canalha
Hugo eu fiquei sabendo disso... mas esqueci!!! e outra estava trabalhando.
ResponderExcluirDia 4 de novembro estarei de nova empreitada e em breve estaremos filmando para a Rádio Canalha Corporation.
Quem viver, viverá!! ou verá o vídeo!!!
Casa lotada e todo mundo agitando em todas as bandas! O que faltou no comentário do Hugo... Pena que o enviado estava doente porque o show do ACDCity também foi matador! Parabéns aos organizadores do envento.
ResponderExcluirVAMOS INCENTIVAR PESSOAL!!! Aqui não é como São Paulo que rola Rock em cada canto,temos que dar valor qdo rola um evento assim, independente de qualquer coisa, vamos dar apoio a quem organiza,isso é ROCK! Eu fui nesse evento e achei massa, pessoal das antigas, pessoas novas,ótimas bandas e muito ROCK N´ROLL...Valeu.
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